Coroação do Rei Charles III. No próximo sábado, teremos a coroação do rei Charles III, que aliás acontece oito meses depois do falecimento da rainha Elizabeth, que reinou por mais de 70 anos, tornando-se a monarca britânica com o maior tempo no trono de toda a história.
Rei Charles III na Forbes
No entanto ano passado, a revista Forbes publicou estimativas sobre a fortuna do novo rei em novembro. Embora houvesse diferenças metodológicas nos cálculos e na complexidade dos ativos da família real britânica, o resultado foi significativo. De acordo com a Forbes, o monarca herdou de sua mãe uma fortuna total de US$ 500 milhões, incluindo castelos, joias, obras de arte e selos raros, entre outros. Ele também supervisiona instituições que administram cerca de US$ 42 bilhões em ativos, incluindo alguns dos palácios reais mais famosos do mundo, como o Palácio de Buckingham.
O ativo mais valioso do Rei Charles III, segundo a Forbes,
Em primeiro lugar, o Crown Estate, um amplo portfólio imobiliário. Com US$ 17,5 bilhões, incluindo a Regent Street, uma das maiores ruas comerciais de Londres.
Com a coroação do rei Charles III agendada para este sábado (6), muitos se perguntam sobre a fortuna da família real britânica. O patrimônio do novo rei é quase o dobro do que foi atribuído à sua mãe, a rainha Elizabeth II, e inclui palácios, joias, selos raros e até cisnes.
Segundo o jornal britânico Sunday Times, um dos principais veículos de comunicação do país, o rei Charles III, que será coroado neste sábado (6), possui uma fortuna pessoal estimada em 600 milhões de libras. Seu patrimônio é composto por uma complexa variedade de propriedades, incluindo palácios, joias, selos raros e até cisnes. Essa fortuna é quase o dobro da estimada para sua mãe, a rainha Elizabeth II, que era de 370 milhões de libras e de quem ele herdou uma vasta gama de bens. Com a cotação atual, o patrimônio do novo rei atinge aproximadamente R$ 3,8 bilhões.
De acordo com o Sunday Times, há um aumento nuas reservas pessoais.
ao poupar lucros recebidos através do Ducado da Cornualha, um império comercial que gera rendimentos ao príncipe.
A publicação também destaca que seus rendimentos foram impulsionados por uma política ambiciosa. De investimentos. adotada pelo então príncipe de Gales após seu divórcio com a princesa Diana no início dos anos 1990.
A riqueza da família real britânica é complexa e abrange não só palácios e joias. mas também vastas extensões de terra que englobam. Propriedades comerciais, um estádio de críquete de destaque e terras agrícolas em todo o Reino Unido. Com a ascensão de Charles III ao trono, ele herdou automaticamente o Ducado de Lancaster. E, conforme a tradição o Ducado da Cornualha, que anteriormente pertencia a ele, agora pertence a seu filho mais velho, o príncipe William, o próximo na linha de sucessão ao trono britânico.
De maneira simples
Ducados são territórios governados por um duque ou duquesa, compostos por propriedades privadas que incluem ativos, bens e terras. O Ducado de Lancaster pertence ao atual soberano do Reino Unido, ou seja, o rei ou a rainha. Já o Ducado da Cornualha, que pertencia ao rei Charles III antes de assumir o trono, tem um portfólio de terras e propriedades significativamente maior. Representando 0,2% de todas as terras no Reino Unido, e inclui até mesmo o famoso estádio de críquete Lord’s Cricket Ground.
Tanto o Castelo de Balmoral, localizado na Escócia, quanto o Sandringham Estate, situado na Inglaterra. Foram herdados pela rainha Elizabeth II de seu pai, o rei George VI. E devem passar a ser propriedade do rei Charles III. O Crown Estate, que inclui propriedades luxuosas em Londres, é uma importante propriedade da família real. Mas é controlado pelo governo britânico, que recebe os lucros gerados pela carteira imobiliária anualmente, apesar de ser formalmente pertencente à monarquia.
O Subsídio Soberano é o montante devolvido pelo governo à realeza britânica, correspondente a 25% do lucro gerado pelo Crown Estate. Esse valor é destinado ao pagamento de despesas relacionadas à manutenção dos palácios e outras necessidades da família real. O balanço financeiro público de 2021 mostrou que a doação foi de cerca de US$ 99 milhões.
Os gastos relevantes com a segurança da família real
Não estão contabilizados e são cobertos pelo tesouro do governo britânico, em vez de serem incluídos nas despesas da realeza.
Além da fortuna estimada em US$ 500 milhões pela Forbes, a rainha Elizabeth II também deixou para Charles III Uma grande quantidade de animais. Incluindo 32 mil cisnes e uma quantidade desconhecida de golfinhos, baleias e esturjões – um peixe cuja ova é usada para produzir caviar. Essa posse de animais pela família real tem uma explicação histórica: desde o século XII. O monarca britânico é responsável por preservar a população de espécies ameaçadas de extinção, concedendo-lhe propriedade sobre os animais.
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